
27 de março de 2025
12 de janeiro de 2018
O mercado farmacêutico apresentou números de expressivo crescimento de janeiro a novembro de 2017, segundo levantamento da empresa IQVIA, e as farmácias filiadas à Federação Brasileira das Redes Associativas de Farmácias (Febrafar) mostraram resultados ainda mais interessantes. Os dados apontam que o varejo farmacêutico em geral cresceu 12,86% nos primeiros onze meses em comparação ao mesmo período de 2016. No mesmo recorte de tempo, as lojas das redes associadas a Febrafar cresceram 21,76%.
“O ano foi positivo para o mercado farmacêutico e para a Febrafar. Enfrentamos sim desafios, mas esse resultado se deve a uma preocupação cada vez maior das redes com a capacitação para gestão e a utilização das ferramentas fornecidas pela Febrafar”, explica o presidente da Febrafar, Edison Tamascia.
Detalhando melhor esses números, foram considerando no levantamento 84.256 farmácias em todo o país, que tiveram um faturamento de R$ 98.259.555.239,00 de janeiro a novembro, frente ao valor de R$ 87.061.179.435,00 no mesmo período de 2016. Já as 7.421 associadas da Febrafar analisadas tiveram o faturamento de R$ 8.260.918.377,00 no mesmo período de 2017 e em 2016 o valor foi de R$ 6.784.869.507,00.
Um importante dado para o varejo farmacêutico em 2018, é que já estão sendo feitas as primeiras projeções do aumento de medicamentos para o próximo ano, que não deverá ser muito expressivo. Outros pontos em relação ao próximo ano que deverão movimentar o mercado são questões políticas que podem impactar diretamente no mercado, como é o caso das negociações relacionadas ao programa Aqui Tem Farmácia Popular.
Entretanto, Tamascia explica que essa tendência de alta nas vendas deverá ser mantida em 2018. “Acredito que manteremos a faixa de crescimento obtida neste ano, esse fato se deve a diversos fatores, dentre os quais o de que não se projetar um aumento muito alto nos preços de medicamentos”.
Contudo, o presidente da Febrafar alerta que é preciso muito cuidado por parte dos administradores das farmácias, principalmente por parte das independentes, em função desse mercado ser cada vez mais desafiador. O que se observa é um intenso movimento das grandes redes, com a abertura de novas lojas.
“Os proprietários de farmácias possuem um desafio enorme pela frente, precisando se adaptar para as novas características que o mercado impõe. O que se observa é que o varejo independente está encolhendo e não reagindo à altura. O que é muito preocupante. Assim, reforço que o caminho para essas lojas está no associativismo, desde que essa adesão ocorra de forma a realmente utilizar os benefícios e qualificação para a gestão”, finaliza Tamascia.
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