
27 de março de 2025
04 de agosto de 2020
Para aprofundar o debate sobre a perspectiva da digitalização no mercado farmacêutico, a partir daquilo do que já é realizado tanto na distribuição quanto no varejo farmacêutico brasileiro, ou seja, uma visão realista, a Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar) e a Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos (Abradilan) realizaram na última semana a Live O Mundo Digital e a Farmácia do Futuro.
O evento contou com apresentações do presidente da Febrafar Edison Tamascia e o Presidente da Abradilan Vinícius Andrade e foi mediado pelo diretor operacional da Febrafar Ney Santos e o diretor executivo da Abradilan Ivan Coimbra. Veja um pouco do que foi abordado na ocasião:
O presidente da Abradilan, Vinicius Andrade, diz que este é um momento importante para debater a transformação digital, já que os distribuidores têm investido e contribuído para isso há algum tempo. “A transformação digital é muito mais ampla do que é discutida no mercado, na grande maioria das vezes. Ela é discutida como se fosse a solução para todos os problemas, como se fosse realmente o fim, mas na verdade, a transformação digital é simples, trata-se de processo pelo qual as empresas fazem uso da tecnologia para melhorar os resultados. Ela não é o fim, ela é o meio para se chegar nos resultados que a empresa almeja.”
Para o presidente da Febrafar, Edson Tamascia, transformação digital no mercado farmacêutico não se resume a e-commerce e a prescrição eletrônica. “A impressão que se tem é que nada estava acontecendo e agora o e-commerce está aí, acontecendo, está em alta, então você tem que ter um e-commerce se quiser ser digitalizado. Ele realmente triplicou de tamanho agora com a pandemia, de 0,5% para 1,5%, é relevante, mas não é fator primordial da transformação digital que nós entendemos. Nós já falávamos disso antes do Covid-19. A tecnologia tem de ser da loja para o cliente e não do cliente para a loja, ou seja, deve começar muito antes.”
Transformação digital para a distribuição, que está no meio da cadeia, é uma discussão complexa, pois praticamente todas as soluções disponíveis no mercado são muito focadas no consumidor final, na experiência do shopper, existem poucas iniciativas para atacado e distribuição. Por isso, a Abradilan tem um olhar preciso para levantar quais são as melhores iniciativas de digitalização.
A distribuição no Brasil enfrenta alguns desafios, como mão de obra barata, juros altos para financiar este tipo de investimento; mas também tem muitos avanços, como gestão de estoque; sistema de radiofrequência; modelo de digitalização logístico, para poder fazer todo o acompanhamento das entregas; iniciativas em relação à automação, como pick to light e esteiras automatizadas; plataforma de gestão de credito e compartilhamento de informações.
O compartilhamento permite identificar e corrigir problemas com ruptura de produtos, por exemplo, uma das maiores causas de perdas no varejo. Outra oportunidade que a tecnologia propicia é melhorar a capacitação dos times, gerando conhecimento e abastecendo Portais e Aplicativos, para que o representante ou a equipe de televendas tenha acesso.
O processo de vendas é o setor mais avançado da distribuição, pois é um modelo de negócios multicanal. “Ominichannel é um termo novo, mas a distribuição é omnichannel há muitos anos.” Ao trabalhar com essa integração, é possível oferecer experiência completa, sem deixar falta o produto ao consumidor final, que é o pior erro.
Com informação Assessoria de Imprensa Abradilan
27 de março de 2025
19 de março de 2025
19 de março de 2025
18 de março de 2025
17 de março de 2025
17 de março de 2025