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15 de outubro de 2014
Da Redação
Fabricantes de produtos de higiene e beleza, de automóveis e de alimentos são aqueles que gozam de melhor reputação com os consumidores brasileiros. Já os planos de saúde e as empresas de telefonia estão mal na fita.
Os dados constam do primeiro Índice de Reputação Empresarial Imagem Corporativa/Datafolha, que avaliou dez setores. O índice foi calculado com base em pesquisa de opinião sobre qualidade, capacidade de inovação e comportamento ético das empresas, a partir de uma metodologia desenvolvida pelo instituto Datafolha para a agência Imagem Corporativa.
Foram ouvidas 2.013 pessoas, em 135 municípios do país, entre os dias 4 a 8 de agosto último. “Pretendemos monitorar a reputação das empresas com os consumidores a cada seis meses”, diz o presidente da Imagem Corporativa, Ciro Dias dos Reis.
Dos três quesitos pesquisados para o novo índice, a ética empresarial, entendida como “agir de maneira correta e transparente”, seja na venda ou no pós-venda, foi aquela em que as empresas tiraram as piores notas. “Há casos em que a ética não é ruim, mas o indicador fica sempre abaixo da qualidade”, diz. Reis ressalta que houve, ao longo dos últimos anos, uma grande evolução em relação à qualidade dos produtos, enquanto o atendimento, ainda que tenha melhorado, deixa a desejar.
Os dez setores foram selecionados pelo grau de interação com os consumidores. Além de exibirem marcas amplamente conhecidas, são setores que oferecem produtos ou serviços consumidos regularmente. De zero a dez, a nota máxima obtida pelo setor mais bem avaliado, de higiene e beleza, foi 7,4 em qualidade e em inovação e 7 no quesito ética. Depois dos automóveis e alimentos, o quarto setor mais bem avaliado foi o varejo. Em seguida, vieram as companhias aéreas, fabricantes de bebida, bancos, empresas de cartão, empresas de telefonia e planos de saúde.
MOTIVO DE REJEIÇÃO
A pesquisa também avaliou os motivos que levam as pessoas a rejeitar determinado produto ou serviço. A falta de qualidade foi apontada como principal razão para 56% da população pesquisada, em uma pergunta estimulada com opção de múltipla escolha.
O segundo e o terceiro motivos revelam o peso da publicidade, para o bem e para o mal: uma marca desconhecida ou uma marca que não cumpre o que promete (propaganda enganosa) foram apontadas como motivo de rejeição para 34% e 37% dos entrevistados, respectivamente.
Fonte: Folha de S. Paulo
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