09 de outubro de 2024
02 de fevereiro de 2017
Perspectivas para o mercado farmacêutico em 2017
Publicado em 02/02/2017
As farmácias filiadas à Federação Brasileira das Redes Associativas de Farmácias (Febrafar) passam por um momento muito especial, com crescimento maior do que o mercado em geral em relação as demais farmácias. Em número de lojas, essas redes já somam cerca de 9.700 em todo País, representado 12% de todo o mercado.
Em relação às vendas, o número varia em cada rede associada à Febrafar. Entretanto, segundo o presidente da Federação, Edison Tamascia, as projeções são muito animadoras. “Posso afirmar que fecharemos 2016 de forma positiva, com o crescimento acima da inflação. Para se ter ideia, o número de medicamentos a serem vendidos deverá ter uma alta de cerca de 5% em média, considerando o número de unidades, o que é muito bom”, explica.
Para 2017, Tamascia projeta a continuidade do crescimento, mesmo perante o cenário de crise que o País passa. “Com base em dados de análises de mercado, vemos que o setor farmacêutico tem ainda muito que crescer. E como é um produto de primeira importância, ele é pouco afetado pelos ânimos da economia. Assim, para as farmácias que possuem planejamento, o crescimento é praticamente certo”, explica.
Há também riscos para o mercado farmacêutico. O presidente da Febrafar conta que, por muito tempo, um dos principais desafios das farmácias eram questões regulatórias; contudo, ele observa que essa preocupação, nos próximos anos, será mais para indústrias.
“Para as farmácias, com certeza, um grande obstáculo continuará sendo relativo à questão tributária, que é muito complexa e que proporciona um custo muito alto, basta ver os casos de substituição tributária. Infelizmente, a solução para minimizar esse problema seria uma reforma tributária, o que não há perspectivas de ser feito”, finaliza.