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26 de fevereiro de 2013
Da Redação
O laboratório nacional Eurofarma vai anunciar, nas próximas semanas, a compra de uma farmacêutica no Peru. A aquisição faz parte da estratégia internacionalização do grupo. Ainda neste semestre a companhia pretende ir novamente às compras. A empresa está em negociações para adquirir outro ativo, que seria na Guatemala.
Ao contrário da estratégia adotada por outros importantes laboratórios no país, que concentram seus investimentos em ativos nacionais, a Eurofarma, uma das maiores companhias brasileiras, quer reforçar sua posição na América Latina. Até 2015, a farmacêutica quer avançar em importantes mercados da região, como o México e parte da América Central, de acordo com fontes consultadas. A empresa também não descarta realizar aquisições em países onde já está presente, como Argentina, Uruguai, Colômbia e Chile. A Eurofarma, segundo as mesmas fontes, quer reforçar sua posição nas áreas de oncologia e prescrição médica nos países onde já está presente.
O movimento de “latinização” teve início em 2009, quando a companhia anunciou a compra do pequeno laboratório Quesada, que terceiriza a produção de medicamentos. Um ano depois, comprou os laboratórios Gautier, no Uruguai, e o Volta, no Chile. A empresa não descarta construir uma unidade produtora de medicamentos na Argentina e analisa entrar no mercado venezuelano. Em abril do ano passado, a Eurofarma comprou uma fábrica da Schering-Plough na Colômbia, empresa que pertence ao grupo MSD.
No mercado interno, a empresa também fez importantes movimentos de expansão. A compra da Segmenta, produtora de soros, com sede em Ribeirão Preto (SP), em 2011, ajudou a complementar o portfólio da Eurofarma na área hospitalar, o que também inclui medicamentos injetáveis e antibióticos. No ano passado, a empresa formou uma joint venture com a multinacional americana MSD (Merck & Co) e a Cristália para criar a Supera RX, empresa que fará a comercialização de medicamentos maduros dos três laboratórios. Nessa operação, a MSD tem participação de 51%. Cristália e Eurofarma ficam com 24,5%, cada.
O Valor apurou que a companhia não pretende, no curto e médio prazos, adquirir ativos no Brasil. O foco da farmacêutica será o mercado externo. Com forte presença nos segmentos de genéricos e prescrição médica, a Eurofarma também faz parte da Orygen Biotecnologia, superfarmacêutica criada em 2012 com apoio do governo para desenvolver medicamentos biossimilares. Fazem parte dessa companhia a Biolab e a Cristália.
Fonte: Valor Econômico
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