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06 de abril de 2014
A indústria farmacêutica sediada no Brasil pretende investir R$ 2,25 bilhões em 2006, valor 50% superior ao registrado no ano passado. Do total do aporte previsto para este ano, cerca de R$ 302,45 milhões destinam-se a projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) de medicamentos.
Na modernização e ampliação de fábricas serão aplicados R$ 716,39 milhões. Já o lançamento de novos produtos consumirá R$ 181,54 milhões. E publicidade e marketing, R$ 978,96 milhões.
Os dados, divulgados no último dia 23, fazem parte de um levantamento realizado pela Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica (Febrafarma ), que pesquisou 53 companhias, o equivalente a 78% do setor farmacêutico.
O estudo apurou que as empresas de capital nacional estão no mesmo nível de investimentos das estrangeiras com atuação fabril no País. “Isso mostra o aumento de competitividade das brasileiras por meio da inovaçãoâ€, defende Ciro Mortella, presidente executivo da Febrafarma.
De acordo com o executivo, os R$ 2,25 bilhões que serão investidos pelas companhias do segmento no Brasil representam 15% do faturamento da indústria em 2005. “Isso é reflexo da profissionalização da nossa área e, especialmente, do crescimento das empresas de capital nacional na área de genéricosâ€, avalia Mortella.
Entre os aportes do segmento estão o da Medley (uma das líderes em genéricos) que, neste ano, investirá R$ 20 milhões para expandir sua área fabril da unidade de Campinas (SP), que compreende 75% da sua produção total.
De acordo com Jairo Yamamoto, presidente da companhia, a ação permitirá um aumento produtivo de 15% a 20% e uma mudança no fluxo de processo de matéria-prima.
A Schering do Brasil, laboratório de origem alemã, investirá, este ano, de US$ 3 milhões a US$ 4 milhões na sua fábrica em São Paulo. “A ação visa à modernização da unidade. Não deveremos mexer na produção, até porque temos uma capacidade ociosa de 30% a 40%â€, afirma Theo van der Loo, presidente da empresa.
Os investimentos sinalizam ainda para os novos negócios que a Schering do Brasil deverá incorporar, uma vez que o grupo alemão pretende tornar a unidade nacional seu pólo exportador. “Estamos absorvendo a produção de unidades da Colômbia e parcialmente da do México por conta do plano estratégico da Schering AG de desativar de 10 a 12 fábricas mundialmenteâ€, completa Loo.
Já a Bayer HealthCare programa aportes de R$ 35 milhões no País, área que cresceu 14% em 2005 em comparação ao ano anterior. Em 2006, a Eurofarma investirá R$ 75 milhões em sua planta de Itapevi (SP).
Fonte: DCI
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