11 de dezembro de 2024
15 de julho de 2019
Economia de R$ 400 milhões com uso responsável de medicamentos isentos de prescrição
Artigo publicado na última edição do Jornal Brasileiro de Economia e Saúde revelou uma potencial economia de cerca de R$ 400 milhões pelo sistema de saúde brasileiro com o uso de medicamentos isentos de prescrição (MIPs). O trabalho também calculou o impacto de retorno de investimento: para cada R$ 1,00 gasto com um MIP, foram economizados até R$ 7,00.
“A segurança, a acessibilidade, a eficácia, a conveniência e a tolerabilidade dos MIPs já foram discutidos em numerosas publicações e o balanço favorável faz com que os MIPs sejam considerados como uma alternativa segura para contribuir com os sistemas de saúde”, reforça Marli Sileci, vice-presidente da Associação Brasileira de Medicamentos Isentos de Prescrição (ABIMIP), entidade que apoiou a realização do estudo.
A economia calculada pelo estudo, esclarece, deduziu o custo dos MIPs para o consumidor (R$ 61.2 milhões) dos gastos desnecessários com 5,1 milhões de consultas médicas (R$ 56.1 milhões) e a perda de dias de trabalho (R$ 369.2 milhões). Foram utilizados cifras de consultas ambulatoriais no Sistema Único de Saúde (SUS) e informações de consumo de MIPs no Brasil, da auditoria internacional QuintilesIMS.
Na avaliação da ABIMIP, tomando-se por base a experiência de outros países, os MIPs têm o potencial de diminuir o número de visitas desnecessárias às unidades de pronto-atendimento, desafogar o sistema de saúde, evitar perdas de dias de trabalho e diminuir o volume de exames laboratoriais desnecessários. “Quando o autocuidado, o que inclui o uso responsável de MIPs, é empregado, há benefícios evidentes para a sociedade”, finaliza.
ENTENDA O CÁLCULO
Consultas médicas + R$ 56,1 milhões
Perda de dias trabalhados + R$ 369,2 milhões
TOTAL DE GASTOS R$ 425,3 milhões
Custo dos MIPs para o consumidor – R$ 61.2 milhões
ECONOMIA PARA O SISTEMA DE SAÚDE R$ 364.1 milhões
Sobre o autocuidado
O autocuidado envolve questões fundamentais, como higiene pessoal, nutrição, prática de atividades físicas, condições de moradia e hábitos sociais, além do uso consciente de medicamentos. Tomar remédio por conta própria, porém, deve ser uma prática responsável pautada por orientação e educação, a fim de que o indivíduo conheça o próprio organismo e faça escolhas eficazes e seguras. Para isso, é preciso entender que nem todos os medicamentos disponíveis na farmácia podem ser tomados sem receita e da mesma maneira.
Sobre a ABIMIP
A ABIMIP (Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição) é uma associação sem fins lucrativos que representa 21 empresas entre os principais fabricantes nacionais e internacionais de medicamentos isentos de prescrição (MIPs) que, juntos, representam aproximadamente 80% do mercado farmacêutico relevante desse tipo de produto. Fundada em 1994, a Associação tem como missão apoiar o sistema de saúde para que os brasileiros possam tomar decisões relativas ao autocuidado de forma responsável, consciente e segura, promovendo, assim, uma sociedade mais saudável e com maior liberdade de escolha. Para conhecer mais sobre a ABIMIP, acesse o site https://www.abimip.org.br