
27 de março de 2025
26 de março de 2013
Da Redação
A expansão global do mercado de medicamentos biológicos abriu uma nova fronteira para as grandes farmacêuticas internacionais. O segmento de biossimilares (cópias de remédios biológicos) tem atraído investimentos de importantes multinacionais com pouca tradição nesse setor.
No mercado internacional esse setor é liderado pela Sandoz, braço de genéricos da suíça Novartis. Empresas com tradição em biológicos, como a americana Amgen e a Pfizer, que quer concentrar cada vez mais seus negócios em inovação, começaram a expandir pesquisas no segmento de biossimilares.
As pesquisas nessa área estão avançadas e esses medicamentos deverão ser colocados no mercado pelo grupo a partir da segunda metade desta década. No Brasil, a Amgen é dona do laboratório Bérgamo, em Taboão da Serra (SP), com o foco em genéricos.
Apesar de não serem cópias fiéis de seus biológicos, os biossimilares trazem características parecidas desses remédios e ajudam aumentar o acesso à população para os chamados tratamentos complexos. Nos últimos quatro anos, o Brasil virou alvo de multinacionais interessadas em expandir suas vendas no país. O movimento de internacionalização começou a crescer e os laboratórios nacionais são constantemente assediados.
O mercado de genéricos no Brasil vai continuar em expansão, mas os laboratórios querem crescer em segmentos de maior valor agregado – caso dos biossimilares. Duas recém-criadas companhias nacionais, a Bionovis e a Orygen, já fecharam acordos para produzir esses medicamentos no país, com apoio do governo federal. A nacionalização desses produtos pode reduzir as importações.
Fonte: Valor Econômico
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