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27 de maio de 2025
O associativismo está ajudando as farmácias independentes a crescerem mais que a média do setor. No período de 12 meses até março de 2025, as empresas participantes da Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar), registraram crescimento de 15,79%, acima dos 12,9% do setor, segundo dados da IQVIA, empresa especializada na auditoria do varejo farmacêutico.
“O associativismo tem sido essencial. As farmácias independentes, ao se associarem à Febrafar, ganham acesso a uma rede de apoio que fortalece sua competitividade, proporcionando melhores condições de compra, serviços de marketing digital e insights estratégicos”, observa o presidente da Febrafar, Edison Tamascia. E
Ele acrescenta que o modelo de prosperidade coletiva que a Febrafar propõe possibilita que todas as farmácias associadas se beneficiem de um crescimento conjunto, em vez de operar isoladamente.
Minas Gerais tem papel relevante neste mercado, já que representa 10,9% do total nacional em número de farmácias. São 93.490 farmácias no Brasil, segundo o dirigente. “Dentro desse cenário, a Febrafar reúne 17.282 farmácias no País, sendo 2.178 em Minas Gerais — o que equivale a 12,6% das lojas da federação. Com isso, Minas se consolida como o segundo maior estado em número de lojas vinculadas à Febrafar, atrás apenas de São Paulo”, diz.
Tamascia ressalta que o destaque de Minas Gerais vai além da presença física. O Estado registra um faturamento de R$ 25,34 bilhões no varejo farmacêutico e a Febrafar é responsável por R$ 4,95 bilhões desse total, ou seja, 19,5% do faturamento do setor no Estado.
Ele conta que a representatividade da Febrafar no mercado mineiro tem crescido de forma consistente. A participação no faturamento do setor estadual subiu de 18,7% em 2021 para 19,5% em 2025, reforçando, segundo o dirigente, a importância da federação no fortalecimento das redes associativistas no Estado.
Além da estratégia da associação, Tamascia acrescenta que o resultado da entidade é fruto de vários outros fatores, entre eles, a diversificação do portfólio, com uma crescente participação de produtos não-medicamentosos, como itens de bem-estar, cosméticos e cuidados com a saúde. “Esse movimento acompanha uma tendência crescente do consumidor que busca soluções de saúde mais holísticas e integradas”, observa.
Outro fator fundamental, conforme o presidente da Febrafar, é a adaptação ao novo perfil de consumidor, que hoje exige mais do que apenas preço competitivo. “O consumidor atual busca conveniência, inovação e uma experiência de compra mais completa. A Febrafar tem se destacado ao oferecer ferramentas de gestão, marketing e soluções digitais que permitem que as farmácias associadas se adaptem a essas novas exigências. Por exemplo, a digitalização de processos, incluindo soluções como delivery e plataformas de fidelização de clientes, tem sido um diferencial importante”, explica.
Além do resultado acima da média do setor neste ano, o mesmo aconteceu em 2024, com crescimento de 15,3%, superando a média do mercado, que foi de 12,7%. “Temos repetidamente crescido acima do mercado nos últimos anos, crescemos em média 50% acima do que cresce o mercado como um todo, ou seja, somos um dos impulsionadores do setor”, diz Tamascia.
Ele reforça que o associativismo tem mostrado ser uma estratégia eficaz para impulsionar o crescimento. “Farmácias independentes, ao se unirem às redes da Febrafar, podem acessar uma gama de recursos que lhes permitem competir de forma mais eficaz contra as grandes redes, o que explica o crescimento superior”, observa.
A federação foi fundada em fevereiro de 2000 por Tamascia e José Abud Neto. A ideia inicial era criar uma organização sem fins lucrativos que pudesse apoiar as farmácias independentes no Brasil, promovendo seu crescimento e inovação no setor farmacêutico.
Para 2025, conforme o dirigente, as perspectivas são de continuidade do crescimento, com um foco ainda maior na digitalização e diversificação do portfólio de produtos. Ele conta que o setor farmacêutico enfrenta vários desafios, sendo o principal deles a transformação digital.
“A digitalização não é mais uma tendência e sim uma necessidade urgente para as farmácias. Aquelas que não investirem em soluções tecnológicas, como delivery e presença digital, correm o risco de se tornar irrelevantes”, diz.
Ele acrescenta que a competição com grandes redes farmacêuticas também é um desafio crescente para as farmácias independentes. “Nesse cenário, o associativismo tem sido uma solução eficaz, permitindo que as farmácias independentes se fortaleçam e se tornem mais competitivas”, frisa.
Fonte – Juliana Gontijo Diário de Minas
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