
16 de abril de 2025
21 de maio de 2023
Estudo identifica mais de 500 grupos de negócios em diferentes áreas; supermercados, farmácias e construção lideram ecossistema associativo
Um levantamento inédito do Observatório Brasileiro de Redes e Centrais de Negócios mapeou 501 redes e centrais de negócios que, juntas, contemplam mais de 25 mil empresas em atividade no Brasil.
O número representa um marco dentro de um setor que vem crescendo nos últimos anos, impulsionado pela criação de grupos de negócios em diferentes segmentos econômicos, com destaque para o varejo de alimentos (133 redes), farmácias e drogarias (106) e materiais de construção (88).
Ao todo, o país contempla ao menos quatro entidades de fomento ao associativismo, incluindo o Sebrae, o Semesp eo governo do Rio Grande do Sul, além de quatro federações de redes (Febrafar, Fernem, Febramat e Fórum Nacional de Redes Associativistas) engajadas nesse ecossistema.
Foram mapeadas também cinco redes “mães” de redes de negócios: RedeCen (RS), Rede Brasil (SP), Rede Integrada (CE), Super Central Mineira (MG) e Construir Nacional (SP); e três empresas e consultorias focadas no segmento: Área Central, Redexpert e Anjos do Varejo.
De acordo com Douglas Wegner, a maior incidência de redes e centrais de negócios brasileiras está baseada em estados das regiões Sul e Sudeste.
“No Sul, o setor se mostra mais consolidado porque houve um programa público de apoio à formação de redes que contribuiu de maneira muito significativa para esse número de redes ativas. Já no Sudeste, pela questão demográfica e número de empresas, a região foi e continua sendo um campo fértil para formação de redes. Os exemplos bem-sucedidos nessas regiões também ajudaram a fazer com que mais empresas procurassem o associativismo empresarial como forma de obter melhores resultados”, sinaliza.
Hoje, um dos principais chamarizes do segmento é a possibilidade de realização de compras conjuntas de produtos e serviços e de desenvolvimento mútuo das empresas associadas, como a oferta de serviços diferenciados, oportunidades de capacitação, acesso a conhecimentos de mercado e atividades de apoio.
Para Douglas Wegner, o crescimento do ecossistema associativo gera expectativas de que entidades empresariais como associações comerciais e industriais e câmaras de comércio se agreguem ao modelo: “Elas têm a relação com centenas de empresas que, bem articuladas, podem formar potentes redes e centrais de negócios. Isso vale para todas as regiões do país”.
Número de redes: 133
Número de empresas associadas: 4.000
Participação por região: Sudeste (59), Sul (38), Nordeste (32) e Centro-Oeste (4)
Número de redes: 106
Número de empresas associadas: 16.000
Estados impactados: 16
Participação por região: Sudeste (58), Sul (28), Nordeste (16) e Centro-Oeste (4)
Número de redes: 88
Número de empresas associadas: 2.700
Estados impactados: 18
Participação por região: Sudeste (44), Sul (25), Nordeste (13), Centro-Oeste (5) e Norte (1)
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